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Perdão de DÍVIDAS, CPF na nota e indenização; lista reúne as maiores MENTIRAS sobre o Serasa

Embora o Serasa desempenhe um papel fundamental na economia brasileira, existem muitos mitos acerca da empresa circulando na internet.

O Serasa é uma das principais instituições de proteção ao crédito no Brasil. Fundada em 1968, a entidade coleta e armazena informações sobre o comportamento financeiro de consumidores e empresas.

Os dados são utilizados para calcular o score de crédito, uma pontuação que indica a probabilidade de inadimplência de um indivíduo ou organização. Por sua importância, existem muitos mitos que cercam a entidade. 

Perdão de DÍVIDAS, CPF na nota e indenização; lista reúne as maiores MENTIRAS sobre o Serasa
Estas são as mentiras do Serasa – Foto: Jeane de Oliveira

Afinal de contas, o que é o Serasa? A entidade realmente perdoa dívidas de brasileiros? 

Vamos começar com uma das principais dúvidas dos brasileiros: o que é Serasa? É  uma entidade de proteção ao crédito, que analisa e coleta informações sobre como brasileiros e empresas lidam com o crédito. 

Basicamente, tudo que está relacionado ao crédito passa pela entidade. Tais informações são úteis para instituições financeiras, que usam o score para decidir se vão liberar crédito para o brasileiro. 

O Serasa é do governo?

Não! Trata-se de uma empresa privada fundada em 1968 pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Na década de 2010, foi vendida para a empresa irlandesa Experian, referência mundial em análise e coleta de dados.

Como a entidade consegue ter acesso aos meus dados? 

A empresa obtém os dados armazenados de diversas fontes, sempre de acordo com a legislação vigente e com o consentimento dos indivíduos, quando necessário. 

Em geral, os dados são fornecidos pelos próprios consumidores ou por instituições financeiras. Além do mais, o Serasa também coleta dados de bancos públicos, como os fornecidos pelo Banco Central. 

O que é score de crédito?

É um indicador numérico, que vai de 0 a 1.000, e representa a probabilidade do consumidor pagar suas contas em dia nos próximos meses.

Quanto maior o Score, melhor para o brasileiro. Isso significa que as empresas terão mais confiança em conceder crédito, oferecendo melhores condições, como taxas de juros mais baixas e prazos maiores de pagamento.

A fórmula exata de como ele é calculado não é divulgada, mas alguns dos fatores que influenciam na pontuação são: endividamento, pagamento das contas em dia, tempo de vida do CPF ou CNPJ e afins. 

O Serasa perdoa dívidas com mais de 5 anos?

Não! Quando uma dívida atinge cinco anos, o nome do devedor é retirado dos cadastros de inadimplentes, como o Serasa, SPC e Boa Vista. Contudo, a dívida ainda existe, mas o nome do inadimplente não pode mais ser negativado por causa dela.

Além do mais, o credor não pode mais cobrar o devedor de forma judicialmente. Esse processo se chama prescrição da dívida. Vale mencionar que existem dívidas em que o prazo de prescrição é maior ou menor do que 5 anos. 

Por fim, não é recomendado deixar uma dívida prescrever, uma vez que o devedor pode ter dificuldades em obter crédito com a instituição financeira no futuro. Além disso, o não pagamento pode afetar o score, mesmo que de forma indireta. 

Colocar o CPF na nota aumenta o score de crédito?

Não! O programa é adotado por diversos estados brasileiros com o objetivo de combater a sonegação fiscal e aumentar a arrecadação de impostos. Embora colocar o documento na nota fiscal garanta benefícios aos consumidores, a prática não tem relação com o score do Serasa. 

A entidade está pagando indenização aos brasileiros? 

Serasa
Foto: Jeane de Oliveira

Não. Trata-se de mais uma mentira acerca da instituição. Mensagens falsas que prometem indenizações milionárias do Serasa por vazamento de dados são golpes. 

Na verdade, não existe nenhuma decisão judicial que obrigue a empresa a pagar qualquer valor aos brasileiros. 

Como o golpe funciona?

Os golpistas se aproveitam da insegurança das pessoas em relação aos seus dados pessoais para oferecer indenizações irresistíveis, geralmente entre R$ 2 mil e R$ 30 mil.

As mensagens enganosas são disseminadas por diversos canais, como redes sociais, WhatsApp, e-mails e até mesmo anúncios pagos.

Para dar credibilidade ao golpe, os criminosos podem usar imagens e logotipos de veículos de comunicação confiáveis, como G1 e Jornal Nacional, além de inventar decisões judiciais e citar nomes de autoridades.

Para mais informações, acesse o site: https://www.serasa.com.br/ 

Arthur Kodjaian

Jornalista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, redator há mais de quatro anos. Sou apaixonado por escrita e já atuei em diversos segmentos.

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